O desdobramento mais recente na batalha pela herança da noiva tragicamente morta após sua festa de casamento na Carolina do Sul foi revelado pelo jornal “Post & Courier”. O viúvo, Aric Hutchinson, e Lisa Miller, mãe da falecida Samantha Miller, estão agora envolvidos em uma disputa judicial pelos bens da vítima, que foi atropelada por uma motorista alcoolizada ao sair da casa de festas em Folly Beach.
Samantha Miller não deixou testamento, e, conforme a legislação da Carolina do Sul, seus bens foram automaticamente transferidos para Aric como cônjuge sobrevivente. Isso inclui substanciais pagamentos provenientes de acordos com três empresas processadas por reclamações relacionadas ao acidente causado pela condutora sob efeito de álcool, incluindo dois bares frequentados por ela antes da colisão fatal.
Inicialmente, Lisa Miller ameaçou buscar a anulação do casamento, argumentando que, como a morte ocorreu antes da noite de núpcias, o casamento não seria válido. No entanto, essa abordagem não é respaldada pela legislação estadual, e Lisa não prosseguiu com essa ideia.
“Aric foi mais do que generoso com Lisa Miller, oferecendo-lhe metade do dinheiro, e ela o retribuiu ameaçando apresentar um desafio frívolo à validade do seu casamento com Sam”, afirmou Patrick Wooten, um dos advogados de Aric. A defesa do viúvo considera a tentativa de Lisa de intervir no processo como “moralmente questionável” e “legalmente infundada”, conforme indicado em um memorando de 1º de dezembro.
A legislação da Carolina do Sul determina que, quando um cônjuge casado morre sem testamento, o parceiro sobrevivente tem direito aos seus bens e dinheiro, com prioridade para atuar como representante pessoal dos bens do falecido. O acidente, que ocorreu em abril, atraiu grande atenção na época, resultando em acusações graves contra a motorista embriagada, que também causou sérias lesões e a morte de Samantha Miller.

Jamie Lee Komoroski, a motorista, compareceu a uma audiência de fiança em agosto, buscando liberação sob a alegação de que não representava risco de fuga ou perigo para a comunidade. No entanto, o juiz do caso, Michael Nettles, negou o pedido de fiança e estabeleceu a condição de que o julgamento ocorra até março de 2024. O não cumprimento deste prazo resultará na possível libertação de Jamie Lee.